Com a Lei Geral de Proteção de Dados, que entrará em vigor em 2020, as empresas precisam se adaptar às novas regras e as novas demandas do Governo para controlar toda a informação que têm a sua disposição. Desse modo, essas mudanças vão alterar a vida dos consumidores, mas principalmente das empresas, trazendo até novas oportunidades de negócios.
O papel dos consumidores com a LGPD
A lei é como uma resposta necessária ao enorme volume de dados que qualquer empresa tem sobre os seus usuários. Considerando os dados que são oferecidos voluntariamente à empresa, o uso da biometria e do reconhecimento facial, combinados com o poder de processamento para cruzar todos esses dados, é possível identificar uma pessoa com um algo grau de precisão e sem muito esforço.
Por isso, o usuário tem um enorme papel em relação à LGPD. Ele precisa entender os seus direitos. Da mesma forma como ocorreu com a chegada do Código de Defesa do Consumidor, a Lei de Proteção de Dados apresenta uma oportunidade para o cidadão cuidar da sua privacidade, entendendo todo o seu valor.
Porém, a maior mudança da chegada da LGPD é por parte das empresas. Além de também precisar entender o valor da privacidade, elas precisam se adaptar às novas demandas, cuja lista não é pequena, garantindo que o seu negócio está preparado para se enquadrar na nova lei.
O desafio de se adequar a LGPD
O problema é que muitas empresas ainda não estão lá. De acordo com uma pesquisa da Serasa Experian, 85% das empresas ainda não estão prontas para a lei.
Entre a lista de demandas é preciso que:
As empresas disponibilizem uma forma de consultar e excluir os dados sobre cada usuário;
Criem e apliquem políticas de segurança de informação;
Tenham planos de contingência para informar os usuários de dados vazados;
Contratem um Data Protection Officer, um profissional que vai fazer o elo entre a empresa, os consumidores o Governo;
Apresentem diversas outras demandas mais específicas.
Além disso, qualquer empresa precisa se adaptar à nova lei, independentemente do seu porte ou setor.
O que a LGPD significa para o mercado?
Evidentemente, a LGPD significa muitas mudanças para o mercado. As empresas precisam se movimentar e começar a se preparar para estabelecer às normas da nova lei. Para algumas, esse processo já começou, especialmente se ela faz negócios com empresas do exterior, visto que a lei de proteção de dados europeia já está em vigor desde 2018.
Isso também significa novas oportunidades de negócios. Por exemplo, o mercado de cursos sobre o assunto vem crescendo rapidamente, pois é necessário capacitar os profissionais em relação aos principais pontos da lei.
Por enquanto, as empresas estão no processo de adequação, mas o verdadeiro trabalho vai ocorrer quando a lei estiver, de fato, em vigor e a demanda deve aumentar. Já os escritórios de advocacia, trabalham com serviços de consultoria jurídica, especialmente para médias e pequenas empresas, que precisa se adequar ao novo cenário sem necessariamente ter um orçamento tão grande para isso.
O que você acha? Sua empresa está preparada para as novas demandas da Lei Geral de Proteção de Dados?
Se quiser conhecer mais sobre o assunto, acesse o nosso blog e confira outros artigos. Caso tenha alguma dúvida ou queira contar com uma assessoria jurídica para ajudar a implementar os pontos cobrados pela nova lei, é só preencher o formulário abaixo: