Aplicar a gestão de conflitos na sua empresa, fará toda diferença.
No mundo dos negócios é normal que ocorram desacordos e diferenças de opiniões entre colegas, funcionários, gestores e equipes. Alguns líderes podem considerar que a imposição de ideias e o autoritarismo é o caminho a seguir em uma situação como essa, e pode ser até que isso funcione em alguns casos.
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Mas a verdade é que, na maioria das vezes, se um conflito é resolvido de forma satisfatória para ambos os lados, o clima organizacional e a moral da equipe é menos prejudicada, e isso pode ser muito vantajoso para a empresa.
Lembre-se: nem sempre as situações de conflito são prejudiciais e precisam ser evitadas ou abafadas a qualquer custo. Um conflito bem gerido pode ser o propulsor de uma mudança muito positiva para a empresa. E tudo isso depende de uma boa gestão de conflitos.
O que é gestão de conflitos
Trata-se de uma forma de mediar impasses entre colaboradores ou equipes, utilizando um conjunto de técnicas e processos para diminuir o impacto dessa situação ou torná-la algo positivo. Ela busca alcançar a harmonia no espaço corporativo, solucionando essas divergências sem afetar a produtividade da equipe.
Conflitos são normais em locais onde há um agrupamento de pessoas que precisam trabalhar juntas para atingir um objetivo, como numa empresa ou instituição. Isso porque todas essas pessoas vêm de locais diferentes, com personalidades e comportamentos diferentes, e suas opiniões, prioridades e necessidades variam muito.
Se há um conflito acontecendo em sua equipe, isso não significa que seus funcionários ruins. Inclusive, isso pode ser um bom sinal, e indicar que você selecionou pessoas de valores fortes, que se importam com a qualidade do trabalho que entregam.
Por isso, é de responsabilidade do gestor fazer uma boa gestão de conflitos, garantindo que todos os envolvidos saiam da situação sem sentir-se prejudicados.
Como fazer uma boa gestão de conflitos
Em primeiro lugar, deve ser designado um mediador para a situação. Esse mediador pode ser o próprio líder de equipe, mas o mais indicado é que seja um profissional de RH capacitado para realizar uma gestão de conflito.
O mediador deve ser uma pessoa imparcial, ou seja, alguém que não está ligado a situação em questão, e que é capaz de olhá-la de fora, sem julgamento pessoal. Esse profissional também precisa ser claro, assertivo e objetivo na sua forma de se comunicar e de analisar a situação conflituosa.
O primeiro passo é apurar com detalhes qual é o conflito que está ocorrendo, e o que o causou. Nesse momento, o mediador deve conversar com ambas as partes envolvidas, e ouvir todos os lados da história.
Em seguida vem a fase da negociação, onde o mediador deve supervisionar uma conversa entre ambas as partes, na qual elas esclareçam por meio do diálogo sua percepção da situação. O objetivo aqui é garantir que as partes compreendam o ponto de vista uma da outra.
O mediador deve buscar entender as necessidades por trás das reclamações que estão sendo feitas para que, no próximo passo, possa oferecer soluções que atendam às necessidades de ambas as partes.
Por fim, as partes devem concordar com uma das propostas de solução do problema. O ideal é que a solução ocorra em um “meio termo”, ou seja, de forma que ambas as partes abram mão de algumas de suas exigências, mas consigam atingir outras.
O trabalho não acaba aí, já que o gestor ou o mediador ainda precisará acompanhar essa situação por algum tempo, para garantir que o mesmo conflito não ocorra novamente.
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